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Embalagem e sustentabilidade
Um estudo realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta que a indústria de embalagem teve um crescimento 1,41% em sua produção física no ano de 2013. As receitas líquidas de venda dos fabricantes de embalagem passaram de R$ 46,7 bilhões para R$ 51,8 bilhões, com aumento de 11% em relação ao ano anterior. Os números crescem e trazem a importância de se refletir, cada vez mais, sobre a relação embalagem e sustentabilidade, ou seja, como a produção de embalagens está comprometendo as gerações futuras.
Nesse sentido, as empresas de desenvolvimento de produtos em geral, e de embalagens em especial, devem estar atentas a vários aspectos, como uso, uso secundário e descarte de embalagens. "Essa preocupação faz parte do nosso dia a dia, desde o projeto de design do produto, sua embalagem e os materiais a serem utilizados nas sua fabricação", afirma Gustavo Camargo, designer e diretor do Studio Olea, em São Paulo.
A sociedade hoje está mudando sua percepção para tais questões ao praticar o consumo consciente, fazendo sempre a pergunta: o que vai acontecer com essa embalagem depois do uso do produto? Assim, cada vez mais a indústria enxerga nessa preocupação, não só os benefícios diretos para o meio ambiente, mas também uma necessidade de agregar esses valores em suas embalagens e produtos. Proteção, aumento de vida útil, saúde, segurança, economia, redução do desperdício e bem-estar são os princípios que devem entrar em perspectiva na hora de desenvolver a embalagem. Portanto, o ciclo de vida da embalagem, do desenvolvimento à revalorização após o consumo do produto, é preocupação premente, impondo às empresas de design de embalagens a implementação de práticas que pressupõem a responsabilidade socioambiental.
Fonte: Studio Olea, ABRE (Associação Brasileira de Embalagens)